Preciso de ressignificação, pra já, pra ontem... Nem que
seja apenas, para ver o amanhã... continuar respirando e novamente, lutando para
descobrir a minha missão, se é que temos ou apenas eu que não. Qual o meu papel
aqui, tem noção de que não sei responder? Tem noção de que sinto viva apenas
quando sinto o vento no rosto, ou quando sou útil ao ouvir alguém e tentar
ajudar com qualquer palavra idiota? Mas se eu tiver que abrir a boca pra falar
de mim, olha, um desafio tremendo que, por ventura, ninguém se interessa por
saber ou me conhecer profundamente também, então estou tranquila neste aspecto
(não é drama, é realidade) algumas pessoas estão preocupadas demais com seus
próprios umbigos que cagam para o próximo, é, algumas, porque sabe aquele ditado,
a esperança é a última que morre.
Isso não é normal, o
que houve comigo todos esses anos que se passaram, alguém responda antes que o
ponteiro do relógio me controla mais uma noite, antes de me embebedar em alguns
miligramas redondinhos, pequenininhos e tão branquinhos, os únicos presente diariamente em
quase 5 anos completos desde o início do primeiro gatilho, mal sabia que passariam
por vários.
É, daqui algumas semanas não serão mais meus vinte e poucos
anos, serão apenas, meus 30 anos... e ai? Quando encontrarei as respostas que
sempre me pergunto, desde meus primeiros e tantos anos... caralh... Que droga
toda essa escuridão, que a cabeça procura qualquer parte sólida, para novamente
“quebrar a cara”! Tá, a claridade também me presenteia, de que adianta, a
cabeça está tonta de mais um cascudo que meus olhos não enxergam o caminho a
seguir... é um ciclo, ciclo de uma grande montanha de bosta, ciclo que já
cansei de rodar, rodar, rodar e não entender, não enxergar, porque vou falar,
aceitar? Até isso já fiz viu, uma das primeiras coisas que absorvi das
terapias, mas sinceramente, continuo um rato na gaiola e correndo naquela roda
achando que chegarei em algum lugar e olha que esse rato nem preso está.
Por: Eu de novo
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